terça-feira, dezembro 27, 2005

Poesia - António Manuel Ribeiro

Epah, a poesia é uma coisa que me deixa deveras estonteante, principalmente quando se fala de António Manuel Ribeiro, isto porque ele está para o Bocage como o Pessoa para Camões, se não vejamos:

“O sémen vai com a água
Solitário na casa de banho
Branco nos contornos de mágoa
Assim sem ti me venho”
In “Se o amor fosse azul que faríamos nós à noite?”

Tal como o nome da obra, o poema, é digno da minha fiel observação, e, depois de horas e horas de observação saiu-me algo como isto:

Com a água vai a esporra
Quando a mão se agita
Se assim não vai digo porra
Pois para putas não há guita
In “Noite sórdida a pensar na m*rda que escreves-te”

Dedicado a ti Toni Beirinho… f*da-se, isto foi muito gay.